Segundo
os autores do projeto "a ideia-base era tornar a arquitetura
acessível a todos". e a forma encontrada foi criar um projeto em que a
arquitetura pudesse ser alterada sem obras nem custos adicionais, além do baixo
custo por ser um processo de fabrico totalmente industrializado. Os pais
inspiraram-se nas palavras de Walter Gropius que dizia que "no
futuro, cada pessoa terá a possibilidade de encomendar diretamente a um armazém
a casa ideal", e também nos conceitos de Le Corbusier que
afirmava: "Olhem para a questão [da habitação] a partir de um ângulo
objetivo e crítico e inevitavelmente chegarão à Casa-Máquina."
Os
arquitetos inspiraram-se na casa japonesa tradicional, exemplo de leveza,
flexibilidade e conforto. Os diferentes artesãos japoneses fabricavam as
diversas partes da casa em separado, que depois eram montadas como peça de um
puzzle.
A
MIMA HOUSE não andará muito longe dos conceitos desses famosos
arquitetos: uma casa produzida em massa, saudável, bonita e acessível a
todos.
A ideia consiste essencialmente em fabricar casas modulares à
medida das necessidades e do gosto do cliente. Escolhido o modelo, o pedido
entra na fábrica e a casa é entregue em cerca de 30 dias. Não
estão incluídos nos custos o transporte para o local da instalação e
as licenças necessárias. Mas a grande diferença em relação a outros casas
pré-fabricadas, é que depois de instalada e habitada, o cliente pode alterar a
posição das paredes sem fazer obras, apenas mudando de lugar as paredes que
encaixam em calhas localizadas no piso e no teto. Os painéis podem ser de
várias cores. A fachada pode ser em vidro ou opaca, ficando o material e a cor
à escolha do cliente, mas se no futuro o proprietário quiser mudar de posição
as paredes exteriores também poderá fazê-lo, pois também são móveis e de encaixe,
como as paredes interiores. As casas são fabricadas com áreas a partir de
36 m2.
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